A Polícia Civil do Maranhão, por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO/SEIC), cumpriu um mandado de busca e apreensão relacionado ao inquérito que investiga o caso conhecido como “carro do milhão”. A ação foi autorizada pelo juiz Rogério Pelegrini Tognon Rondon, titular da 1ª Central de Inquéritos e Custódia de São Luís. Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos materiais que incluem dois celulares, um computador, dois pen drives e um carregador de arma de fogo.
Antonio Carlos Salim Braide, alvo da operação, foi preso em flagrante após a descoberta de um carregador de pistola Taurus PT 638 em seu guarda-roupa. A posse do acessório configurou o crime de posse ilegal de acessório de arma de fogo, conforme o artigo 12 da Lei 10826/2003, que prevê pena de detenção de um a três anos, além de multa. Ao ser interrogado pelo delegado Plínio Araújo Napoleão Lima, Braide admitiu ser o proprietário do carregador desde 2013 e afirmou possuir uma pistola Taurus registrada em seu nome. Após a prisão, foi arbitrada uma fiança de R$ 1.412,00, valor que Braide pagou, permitindo que ele respondesse ao processo em liberdade.
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O inquérito policial foi concluído com o indiciamento de Antonio Braide pelo crime de posse ilegal de acessório de arma de fogo. Empresários, que preferiram manter o anonimato, expressaram preocupação com o material apreendido e possíveis implicações no caso “carro do milhão”. Segundo informações obtidas pelo site Direito e Ordem, ainda não houve resultados conclusivos da análise dos itens apreendidos, o que mantém um certo clima de incerteza no meio empresarial.
A lista dos itens apreendidos inclui:
- Dois aparelhos celulares (um iPhone preto e um iPhone azul);
- Um MacBook cinza;
- Dois pen drives (um Sandisk e outro Micro USB 2.0);
- Um certificado de registro de um veículo Honda Fit;
- Um carregador de pistola Taurus PT 638;
- Memoriais descritivos de uma fazenda.
Até o momento, as autoridades continuam a análise dos materiais apreendidos, e não foram divulgadas informações sobre possíveis novos desdobramentos do caso. As investigações seguem em curso para determinar se há ligações com atividades ilícitas.