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Uma mulher, de 40 anos, foi presa por suspeita de participar de um esquema criminoso que envolvia sequestros e extorsões, obrigando as vítimas a realizarem transferências bancárias.

Segundo a Polícia Civil, o dinheiro obtido nas extorsões era usado para comprar criptomoedas, que posteriormente eram enviadas aos líderes do grupo.

A prisão ocorreu na quarta-feira, 28, em Estreito (MA), em cumprimento a um mandado expedido pelo Poder Judiciário do Tocantins.

Além da detenção, as autoridades cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em duas cidades do Maranhão.

O casal suspeito de chefiar a quadrilha já havia sido preso na última terça-feira.

De acordo com as investigações, a mulher detida foi recrutada para abrir contas bancárias em nome de terceiros, utilizando documentos falsos confeccionados por outro integrante do grupo.

Uma dessas contas foi aberta em nome de uma vítima de extorsão na cidade de Paraíso do Tocantins.

O delegado responsável pelo caso, Antonio Onofre Oliveira da Silva Filho, explicou que o líder do grupo recrutava moradores de um bairro periférico de Estreito para abrir as contas bancárias.

Os valores depositados nas contas eram rapidamente usados para adquirir criptomoedas, que eram transferidas e resgatadas pela esposa do mentor da quadrilha.

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