O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil dos estados do Piauí, Maranhão e Amazonas, deflagrou na manhã desta terça-feira, 20, a Operação Fragmentado.
A ação visa combater crimes de falsificação de documentos, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas de fogo nos três estados mencionados.
Ao todo, foram cumpridos 29 mandados, sendo 15 de busca e apreensão e 14 de prisão.
A investigação começou após a prisão de Vagner da Silva Carvalho, em março deste ano, no Maranhão.
Ele foi detido sob suspeita de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e falsidade ideológica.
Vagner, juntamente com outros membros do grupo, era responsável pelo transporte de grandes quantidades de drogas da cidade de Manaus, no Amazonas, para o estado do Piauí.
Em Teresina, o principal alvo da operação distribuía as drogas para outros traficantes.
Durante quase dois anos, Vagner movimentou mais de R$ 700 mil em atividades ilícitas.
Parte desse dinheiro foi lavado por meio da compra de imóveis e na ostentação de bens de luxo.
Além do tráfico de drogas, o grupo também estava envolvido no comércio ilegal de armas de fogo.
As investigações revelaram que armas roubadas, inclusive de policiais e de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), algumas com numeração raspada, circulavam ativamente no mercado ilegal.
O nome da operação, “Fragmentado”, faz referência à prática de Vagner em utilizar múltiplas identidades falsas para se apresentar às autoridades e a outros criminosos.
Durante as investigações, foi descoberto que ele possuía pelo menos três documentos falsos, com os nomes de Gustavo Pereira Soares, Felipe Nascimento dos Santos e Rafael dos Santos.