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A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 23, a Operação Máximus, para apurar crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Judiciário do Estado do Tocantins.

Tribunal de Justiça do Tocantins

Policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Foram, ainda, determinadas medidas cautelares diversas da prisão, como o afastamento de cargo público, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.

As investigações apuram suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa investigada.

O nome da operação faz referência à personagem do filme Gladiador (Máximus), que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano.

Maranhão – A ação da PF no Tocantins é semelhante ‘Operação 18 Minutos’ que a Polícia Federal, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, deflagrou no último dia 14 no intuito de desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar os mesmos crimes no Tribunal de Justiça do Maranhão. Na ocasião, foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão nos estados do Maranhão, Pará e Rio de Janeiro.

Operação 18 Minutos

A operação no estado maranhense envolveu desembargadores do TJMA (quatro foram afastados), juízes e x-juízes, servidores e advogados. Medidas cautelares foram determinadas incluindo o afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens, e monitoramento eletrônico dos envolvidos.

As investigações indicam que a organização criminosa manipulava processos no TJMA para obter vantagens financeiras.

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