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Na cidade de Viedma, na Argentina, a Justiça decidiu suspender a pensão alimentícia de uma jovem, de 22 anos, após sua mãe apresentar uma ação judicial questionando a continuidade do apoio financeiro.

Segundo o Código Civil argentino, os pais são responsáveis pelo sustento dos filhos até os 25 anos se estes não tiverem condições de se manter devido aos estudos ou à falta de renda suficiente.

No entanto, no caso em questão, a mãe argumentou que a filha não demonstrava progresso acadêmico nem compromisso com os estudos.

A jovem, que ingressou na Universidade Nacional de Río Negro em 2020 para cursar Direito, completou apenas 11% do curso até 2024, o que representava um avanço insuficiente em relação ao esperado.

Além disso, ela não residia mais com os pais e estava temporariamente hospedada na casa da mãe de uma amiga. Apesar de receber a pensão dos pais, a jovem também não estava trabalhando ativamente.

A advogada María Laura Dumple, que representou a mãe no caso, explicou que a família tentou uma mediação para discutir o suporte financeiro antes de recorrer à Justiça.

“Foi feito um pedido de cessação da pensão alimentícia, com mediação entre pai, mãe e filha”, disse Dumple, acrescentando que o apoio financeiro era condicionado ao desempenho acadêmico da jovem.

Após a jovem não comparecer às notificações judiciais nem ao julgamento, os juízes decidiram suspender a pensão.

A advogada afirmou que casos como esse refletem situações delicadas, em que a dificuldade dos jovens em definir um rumo acadêmico ou profissional acaba desgastando a relação familiar.

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