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Em novo parecer enviado à Justiça, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) declarou que não há indícios suficientes para comprovar a prática de crimes no inquérito envolvendo o cantor Gusttavo Lima, que havia sido indiciado por lavagem de dinheiro de jogos ilegais no âmbito da Operação Integration.

O documento foi encaminhado à juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, e assinado por cinco promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

O cantor é investigado pela venda de uma aeronave à empresa Esportes da Sorte, de Darwin Henrique da Silva Filho, e pela posterior negociação do mesmo avião com os empresários José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, donos da empresa Vai de Bet.

Segundo o MPPE, não há evidências de lavagem de dinheiro na transação.

O cantor, registrado como Nivaldo Batista Lima, foi indiciado no dia 15 de setembro e, em 23 de setembro, teve sua prisão preventiva decretada pela juíza Andréa Calado da Cruz.

No entanto, um dia depois, a ordem de prisão foi revogada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que considerou as justificativas da prisão “ilações impróprias e genéricas”.

O MPPE também abordou a defesa de Gusttavo Lima, refutando as alegações sobre a venda do avião, a existência de dinheiro no cofre da empresa Balada Eventos e as transações bancárias entre o cantor e a Esportes da Sorte.

O Ministério Público confirmou que os valores de R$ 4,9 milhões e R$ 4,8 milhões transferidos à Balada Eventos vieram da HSF Entretenimento e Promoção de Eventos Eireli (Esportes da Sorte) pela compra e devolução de uma aeronave modelo Cessna Aircraft, matrícula PR-TEM.

O órgão destacou ainda que os repasses envolveram apenas a empresa Vai de Bet, sediada na Paraíba, e não têm relação com a Esportes da Sorte, que atua em Pernambuco.

Diante disso, o MPPE solicitou que o caso seja encaminhado para a Comarca de Campina Grande, na Paraíba, considerando que a 12ª Vara Criminal de Pernambuco não é competente para julgar o processo.

No dia 21 de setembro, o MPPE já havia recomendado que a parte do processo relacionada à Vai de Bet fosse transferida para o Judiciário da Paraíba.

Na mesma ocasião, também foi sugerido que o envolvimento de outros empresários investigados pela Operação Integration, como Thiago Lima Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha, fosse julgado na comarca paraibana.

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