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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) a redução da bandeira tarifária de energia elétrica para amarela em novembro, diminuindo o valor adicional cobrado nas contas de luz a partir do dia 1º de novembro. Em outubro, a tarifa estava na bandeira vermelha 2, a mais cara, devido à seca prolongada que esvaziou reservatórios e levou ao acionamento de usinas termelétricas, mais custosas.

A alteração na bandeira tarifária, que surpreendeu o mercado após previsão da Aneel de que o patamar vermelho persistiria até dezembro, deve reduzir a pressão sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que teve impacto significativo das contas de luz em outubro, refletindo uma alta de 5,29% no custo da energia elétrica residencial.

Embora a bandeira amarela ainda envolva um custo adicional, o valor é sete vezes menor que o da bandeira vermelha 2, aliviando o peso das contas de luz para consumidores. A Aneel atribuiu a mudança a uma leve melhora nas condições de geração de energia no país, incluindo a recarga parcial dos reservatórios, mas alertou que as previsões de chuvas seguem abaixo da média. Assim, as usinas térmicas deverão continuar operando para garantir o abastecimento.

Medidas do Ministério de Minas e Energia também contribuíram para essa redução, incluindo o aumento da disponibilidade das termelétricas, preservação de recursos na bacia do Rio Paraná e integração da usina Porto do Sergipe à rede de gasodutos do Nordeste.

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