O nome do cantor Leonardo, cujo nome civil é Emival Eterno da Costa, foi incluído na “lista suja” do governo federal, que reúne empregadores acusados de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.
A inclusão está ligada a uma operação do Ministério do Trabalho e Emprego, realizada em novembro de 2023, na fazenda Talismã, localizada no município de Jussara, interior de Goiás.
Na ocasião, seis trabalhadores, incluindo um adolescente de 17 anos, foram resgatados em condições degradantes.
O cantor se manifestou sobre o caso em sua página no Instagram, alegando que a área em questão estava arrendada a terceiros e que ele não tinha responsabilidade sobre os trabalhadores resgatados na operação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
A inclusão do nome do cantor faz parte de uma atualização realizada pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, que acrescentou 176 novos nomes à lista, agora com um total de 727 empregadores.
A lista é divulgada a cada seis meses e visa dar transparência às ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil.
Entre os novos incluídos, 20 empregadores foram apontados por práticas no setor doméstico.
Os setores com maior número de registros na atualização foram:
– Produção de carvão vegetal: 22 empregadores, sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas;
– Criação de bovinos: 17;
– Extração de minerais: 14;
– Cultivo de café e construção civil: 11 empregadores cada.
Além das inclusões, 85 empregadores foram removidos da lista por terem cumprido os requisitos administrativos após a fiscalização.
De plantador de tomate em Goiás a multimilionário, agora amarga a triste e absurda condição de ‘membro’ da lista suja de situação análoga à escravidão. Até prova em contrário, será sempre o dono da Casa Grande e Senzala…
Cabe, agora, a grande mídia divulgar esse triste e vergonhoso episódio, porquanto essa mesma mídia endeusaram muitos artistas alguns mediocre.