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Na manhã desta sexta-feira, 20, Israel e Hezbollah intensificaram seus confrontos, resultando em uma série de ataques mútuos após a explosão de pagers e rádios comunicadores (“walkie-talkies”) pertencentes ao grupo terrorista no Líbano nesta semana.

O Exército de Israel lançou um bombardeio sobre o subúrbio de Beirute, caracterizado como o maior ataque ao Líbano desde o início da guerra com o Hamas, que começou em outubro do ano passado. Fontes do governo libanês informaram à Reuters que, durante o ataque, cinco crianças perderam a vida e um dos líderes do Hezbollah na capital libanesa foi atingido.

A rádio militar de Israel confirmou que um dos alvos da ofensiva era Ibrahim Aqil, comandante de operações do Hezbollah em Beirute. A imprensa local também relatou danos a prédios residenciais e veículos na área.

O Hezbollah responsabiliza Israel pelas explosões que ocorreram entre terça e quarta-feira, as quais resultaram na morte de 37 pessoas e deixaram mais de três mil feridos, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Israel não se pronunciou oficialmente sobre o incidente, mas, um dia após as explosões, anunciou uma mudança em suas ações militares, direcionando-as para o norte do país, nas proximidades da fronteira com o sul do Líbano.

Em resposta, o Hezbollah afirmou ter disparado 150 foguetes contra o norte de Israel em sete ataques distintos. Israel, por sua vez, informou que realizou bombardeios em alvos do Hezbollah no sul do Líbano, onde o grupo extremista está ativo.

O Hezbollah declarou que utilizou foguetes do tipo Katyusha, desenvolvidos na antiga União Soviética e capazes de superar os sistemas de defesa de Israel. O serviço de emergência israelense informou que, até o momento, não há relatos de vítimas em seu território.

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