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O Ministério da Saúde do Líbano confirmou que, após um extenso ataque aéreo israelense, 182 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas. O ataque, realizado em 22 de setembro, foi o mais abrangente desde o início das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, há quase um ano.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram ter atacado mais de 300 alvos do Hezbollah, após alertar a população civil para que se afastasse de posições militares do grupo. Este foi o primeiro alerta desse tipo enviado em quase um ano de conflito, e ocorreu após o Hezbollah ter disparado cerca de 150 foguetes e mísseis contra o norte de Israel em resposta ao bombardeio israelense que resultou na morte de vários comandantes do grupo.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou os ataques como uma “guerra de extermínio” e pediu ajuda da ONU e de países influentes para conter a agressão. O governo libanês anunciou a conversão de escolas em abrigos e cancelou cirurgias eletivas em hospitais para atender os feridos.

Os ataques israelenses se estenderam além do sul do Líbano, atingindo novas áreas como o Vale do Bekaa, e revelaram uma nova estratégia militar de Israel. O Hezbollah confirmou a retaliação com disparos de mísseis em direção a Israel.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, pediu que os cidadãos israelenses sigam as instruções de segurança e se abrigem durante os alertas de bombardeio, enfatizando a necessidade de disciplina e obediência em tempos de conflito.

Este aumento nas hostilidades se dá no contexto mais amplo da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, com o Hezbollah prometendo continuar seus ataques até que um cessar-fogo seja alcançado.

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