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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas de azeite — Serrano e Cordilheira — por terem sido importadas e distribuídas por empresas sem CNPJ no Brasil. Devido à falta de identificação da origem, não há garantias sobre a segurança e a qualidade desses produtos.

Os três principais inimigos do azeite são a luz, o oxigênio e o calor. Por isso, a embalagem deve ser preferencialmente de vidro escuro ou lata, para proteger o conteúdo da luz.

A fiscalização do azeite no Brasil é rigorosa e realizada pelo Ministério da Agricultura. Após a apreensão de produtos nos supermercados, amostras são enviadas a laboratórios para testes de fraude e qualidade. Esses testes verificam se o azeite é puro e se atende às classificações de qualidade, como extravirgem, virgem ou lampante.

  • Tipos de Azeite:

– Extravirgem: Maior qualidade, com acidez menor que 0,8% e sem defeitos sensoriais.
– Virgem: Qualidade intermediária, acidez menor que 2%, com alguns defeitos.
– Lampante: Péssima qualidade, não destinado ao consumo, com acidez acima de 2%.
– Tipo Único: Mistura de azeite refinado com virgem, geralmente neutro, indicado para frituras.

As fraudes em azeites podem envolver a adição de componentes não autorizados, apresentando riscos à saúde do consumidor. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, destaca que, historicamente, houve casos graves de intoxicação relacionados ao consumo de azeites adulterados, como a síndrome do azeite tóxico na Espanha nos anos 80.

O azeite é frequentemente recomendado para pacientes com problemas cardiovasculares, e a adulteração pode comprometer sua saúde. Portanto, é fundamental optar por produtos de qualidade e devidamente regulamentados.

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