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O Banco Central (BC) anunciou uma série de mudanças no sistema de pagamento Pix, com o objetivo de dificultar a ação de criminosos que aplicam o “golpe do Pix”.

As novas regras, que entram em vigor em 1º de novembro de 2024, incluem limitações de transações para novos dispositivos e aparelhos não cadastrados, além de reforços em mecanismos de segurança e verificações periódicas.

Essas alterações visam aumentar a segurança das operações feitas pelo Pix, dificultando a ação de fraudadores que, mesmo com acesso a informações bancárias, encontrarão novas barreiras para realizar transações.

Entre as principais mudanças, destaca-se a limitação de R$ 200 para transações realizadas em smartphones e computadores que não estejam cadastrados no banco do cliente.

Além disso, em casos de troca de celular, o limite diário de transações via Pix será de R$ 1 mil para dispositivos desconhecidos.

De acordo com o BC, essas medidas têm como objetivo dificultar que criminosos utilizem dispositivos diferentes dos já registrados pelo cliente para efetuar pagamentos via Pix.

PRINCIPAIS MUDANÇAS:

– Instituições financeiras deverão adotar soluções de gerenciamento de risco que utilizem informações de segurança armazenadas no Banco Central, permitindo a identificação de transações Pix atípicas.

– Um canal eletrônico deverá ser disponibilizado aos clientes, oferecendo informações sobre os cuidados necessários para evitar fraudes.

– Verificações periódicas, realizadas pelo menos a cada seis meses, serão obrigatórias para conferir se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

Além dessas mudanças, a nova resolução do Banco Central responsabiliza as instituições financeiras pela educação dos clientes em relação às boas práticas de segurança.

As instituições deverão fornecer informações claras e acessíveis sobre como se proteger contra fraudes.

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