Um influenciador conhecido como WP Nascimento foi agredido com um tapa no rosto pelo vereador da cidade de Mata Roma, Preto Diniz, nesta sexta-feira, 26.
A vítima contou que estava fazendo a cobertura da sessão e foi até a porta dos fundos da Casa Legislativa para registrar a saída dos parlamentares e se aproximou de Preto. “Eu fui perguntar pra ele o que ele achava de tudo isso que estava acontecendo, e ele nem me respondeu, veio logo me agredindo”, contou WP.
A cena foi registrada por populares quando o vereador deixava a Câmara Municipal após uma sessão plenária que começou bastante conturbada e foi suspensa por decisão judicial.
O influencer, vítima da agressão, faz oposição ao prefeito Besaliel Albuquerque (PDT).
Veja imagens do momento em que WP é agredido por Preto Diniz:
Outra confusão – Na mesma sessão, o vereador da base aliada do prefeito, Fernando Boa Sorte partiu pra cima do colega de oposição Chagas do Cajazeiras, também na manhã de hoje, e foram as vias de fato.
A quebra de decoro parlamentar vai ser avaliada pela mesa diretora da Câmara.
Assista:
Entenda o caso – O vereadores de Mata Roma tinham a intenção de votar um afastamento cautelar do prefeito Besaliel Albuquerque quando foram surpreendidos com a chegada de um oficial de Justiça, acompanhado por reforços da Polícia Militar, comunicando à presidência da Casa sobre a decisão da juíza Verônica Tristão Calmon, titular da 1ª Vara de Chapadinha, que determinou a suspensão da sessão.
A decisão judicial atendeu um pedido formalizado pelos vereadores Fernando do Nascimento, Josivan Garreto e Maria dos Remédios Silva que argumentaram que, desde o dia 12 de julho, a Mesa Diretora da Câmara vinha realizando sessões sem publicar a Ordem do Dia no prazo regimental de 24 horas de antecedência.
Nesta última quinta, 25, um funcionário da Câmara simulou a publicação da pauta em um mural na sede do legislativo. No entanto, os vereadores da base do prefeito verificaram que nenhum dos documentos afixados dizia respeito à pauta que seria deliberada hoje.
Para a magistrada, houve “violação a direito líquido e certo” por parte dos parlamentares que se opuseram à realização da sessão. Ela determinou que a matéria a ser deliberada na sessão legislativa, que ocorreria hoje, 26 de julho de 2024, deveria ser divulgada devidamente para garantir a transparência das discussões.”