O Partido da Mulher Brasileira (PMB) impetrou ação judicial com o objetivo de cancelar uma pesquisa eleitoral contratada pelo comercial “Varejão Quebra Galho”. A pesquisa, conduzida pelo Instituto Datailha, envolveu 600 entrevistados e tinha como objetivo avaliar a opinião pública sobre os cargos de prefeito e vereador em São José de Ribamar. No entanto, alegando irregularidades na sondagem, o PMB de fraude impetrou a ação judicial.
Na ação, o partido enumera supostas irregularidades na condução da pesquisa, dentre elas por não ser apresentada uma metodologia clara e definida, o que comprometeria a credibilidade do levantamento.
Alegou o PMB que o questionário utilizado favorecia o pré-candidato à reeleição, prefeito Julinho, com perguntas formuladas de maneira a influenciar as respostas. As perguntas e respostas foram consideradas tendenciosas, não mantendo a imparcialidade necessária para uma pesquisa eleitoral justa. A pesquisa teria sido realizada sem a devida autorização legal e sem a presença de observadores independentes, “violando as determinações da Resolução nº 23.600/201900”, enfatiza a legenda.
Diante dessas alegações, o PMB solicitou várias medidas à justiça, incluindo: a proibição imediata da divulgação dos resultados da pesquisa, e retirada da pesquisa de todos os meios de comunicação onde tenha sido veiculada. Pede, ainda, a aplicação de uma multa em caso de descumprimento das ordens judiciais e que o Instituto Datailha seja notificado para apresentar sua defesa.
O PMB solicita, também, a intervenção do Ministério Público Eleitoral para garantir a integridade do processo e confirmação da liminar no mérito da ação.
O caso agora aguarda decisão judicial, enquanto a comunidade de São José de Ribamar observa atentamente os desdobramentos. A ação do PMB reforça a necessidade de vigilância constante sobre os processos eleitorais para assegurar que a vontade do povo seja expressa de forma justa e imparcial.
