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A Federação está empenhada em disseminar informações para que mais projetos locais sejam aprovados
 
A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) unem esforços para aproximar os empresários maranhenses das linhas de crédito disponíveis na instituição. Com um escritório no Nordeste, o objetivo da financiadora, empresa pública federal ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, é apoiar iniciativas inovadoras, impulsionar o crescimento e a competitividade das empresas locais. Em 2023, a FINEP operou R$ 5,7 bilhões em projetos alinhados com os seis eixos da Nova Indústria Brasil (NIB).
O superintendente da FIEMA, César Miranda, explicou que esse encontro desta quarta-feira (10/07), com a FINEP, diretores e corpo técnico da Federação e representante da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem como objetivo auxiliar as empresas maranhenses na elaboração das propostas que serão submetidas à avaliação da Financiadora e com isso facilitar o acesso aos financiamentos.
“A UFMA, por meio da sua expertise, veio aqui se colocar à disposição com o Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) na captação dos recursos da FINEP e dentro dessa perspectiva impulsionar o desenvolvimento e a inovação no estado do Maranhão”, afirmou o pró-reitor de Planejamento, Gestão e Transparência da UFMA, Marcos Moura Silva.
Uma das empresas que participou da reunião na FIEMA foi a Memps. Carla Freitas, gerente Administrativa Financeiro da Memps falou que é extremamente importante e necessária a discussão de temas como financiamento. “Somos do setor de inovação e precisamos muito dessa ajuda, desse subsídio, dos órgãos. Isso contribui para alavancar as empresas locais e trazer desenvolvimento para o nosso estado’, opinou.
Rafaelly Fortunato, coordenadora da FINEP na região Nordeste, disse que acredita que a FINEP tem condições de apoiar setores de maior dinamismo do estado, a exemplo do aeroespacial, agronegócio em Balsas, energia, incluindo biocombustíveis, além de petróleo e gás das duas bacias da Margem Equatorial Brasileira; capacidade logística e portuária da Ferrovia Norte-Sul e do Complexo Portuário de São Luís.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL – Rafaelly destacou a importância da Financiadora no apoio ao desenvolvimento tecnológico no Nordeste ao oferecer diversas linhas de financiamento e subvenção para empresas de todos os portes. “A criação do escritório regional e os programas de fluxo contínuo são estratégias para facilitar o acesso dos empresários aos recursos da FINEP a fim de promover a inovação e a competitividade na região”, resumiu.
A FINEP dispõe de vários instrumentos de financiamentos: reembolsáveis, indexado pela TR (Taxa Referencial) com taxas subsidiadas; subvenção econômica nacional, que são recursos não reembolsáveis disponibilizados por meio de editais; além de investimentos e participações realizados diretamente em empresas e apoia a infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento.
A Financiadora tem ainda programas de fluxo contínuo. As seleções públicas ficam abertas enquanto houver recursos disponíveis, permitindo que as empresas se organizem e submetam projetos de qualidade. Recentemente a FINEP lançou 11 chamadas públicas focadas em diversos setores, como agroindústria, saúde, mobilidade urbana, tecnologias digitais, entre outros. No ano passado, a FINEP operou R$ 5,7 bilhões em projetos alinhados com os seis eixos da Nova Indústria Brasil. Alguns projetos apoiados incluem desenvolvimento tecnológico de hidrogênio de baixa emissão de carbono e inteligência artificial para prevenção de cardiopatias.
A coordenadora destacou a importância da FINEP no apoio ao desenvolvimento tecnológico no Nordeste, oferecendo diversas linhas de financiamento e subvenção para empresas de todos os portes. A criação do escritório regional e os programas de fluxo contínuo são estratégias para facilitar o acesso dos empresários aos recursos da FINEP e promover a inovação e a competitividade na região.
“Inovação não precisa ser disruptiva. Melhorias significativas em processos ou produtos já são consideradas inovação. Incluem automação de processos produtivos, desenvolvimento de novos produtos e marketing inovador”, exemplificou.

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