A advogada Liliana Silva Rodrigues de Souza, de 28 anos, presa ontem, 9, ao tentar entrar no presídio Jorge Vieira, em Timon, para encontrar com dois internos, levando sete trouxas de maconha escondidas no sapato, confessou às autoridades policiais que não foi a primeira vez que entrou na unidade prisional transportando drogas.
Na semana passada, a advogada visitou outro detento, que logo em seguida passou mal e precisou ser levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Uma endoscopia revelou que o apenado havia engolido uma trouxa de maconha.
Ao verificar as imagens do scanner, os policiais penais constataram que Liliana havia escondido drogas nas sandálias naquela ocasião. Diante desses fatos, ela foi conduzida à Central de Flagrantes de Timon, onde prestou depoimento, diante de sua advogada, e foi autuada pela delegada Leila Pierot, no Art. 33 caput da Lei de Drogas (tráfico de drogas) e Art. 40, Inc. III da Lei de Drogas (cometimento em imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares e outros).
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informou que está tomando todas as providências cabíveis.
A OAB-MA ainda não se pronunciou sobre o caso.
Leia também:
Advogada é presa em Timon ao tentar entrar em presídio com droga escondida em calçado
Prezados leitores do Informante,
Acabaram de descobrir a pólvora e a roda…
As revistas corporais em presídios envolvendo advogados, é de um ‘rigor’ nunca visto: ninguém ousa revistar esses defensores dos apenados.
Conclusão: drogas, celulares, etc., isso sem contar os bilhetinhos e recados para os comparsas do lado de fora.
A OAB, com certeza, vai usar o espírito de corpos nesse triste episódio.
Só resta a troca de carcereiros a cada visita de parentes e advogados, no dia da tal visita…