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Os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve nacional dos docentes no último domingo, 23, que havia sido iniciada em abril em instituições de ensino superior por todo o país.

A decisão foi tomada após assembleias estaduais, onde a maioria votou a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de junho.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), as paralisações serão interrompidas a partir de quarta-feira (26), quando a entidade planeja assinar um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação para formalizar os termos da proposta.

A greve deverá ser completamente encerrada até o dia 3 de julho, conforme anunciado pelo Andes-SN.

O retorno às aulas, no entanto, ficará a critério de cada universidade federal, que possui autonomia para definir o calendário acadêmico.

Antes do comunicado do Andes-SN, outras categorias envolvidas na greve também decidiram finalizar as paralisações.

Apenas os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não aceitaram o acordo proposto.

A proposta aprovada pelos professores das universidades federais estipula reajustes para os anos de 2025 e 2026, com percentuais diferenciados conforme a classe profissional.

Além dos reajustes, o acordo do governo federal inclui a revogação de uma portaria de 2020 que aumentou a carga horária mínima semanal dos professores.

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