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Eurípedes Gomes Macedo Júnior, presidente do Solidariedade, entregou-se à Polícia Federal em Brasília, nesse sábado, 15, após estar foragido desde a última quarta-feira.

Acompanhado de seus advogados, chegou à Superintendência da PF por volta das 11h45 e permanecerá sob custódia até ser transferido para o sistema penitenciário.

Eurípedes é acusado de desviar fundos partidários e eleitorais do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), partido que se fundiu ao Solidariedade no ano passado.

Marcus Vinicius Chaves de Holanda, ex-presidente do Pros, alega que Eurípedes desviou cerca de R$ 36 milhões do partido.

A investigação o indiciou como líder de uma organização criminosa, incluindo membros de sua família.

A defesa de Eurípedes afirma que ele é totalmente inocente e pretende demonstrar a falta de fundamentos para sua prisão perante a Justiça.

Em resposta à situação, o Solidariedade informou que Eurípedes pediu licença do cargo de presidente do partido por tempo indeterminado.

O deputado federal Paulinho da Força assumirá o comando da sigla durante sua ausência.

A Operação Fundo do Poço, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira, 12, resultou em sete prisões preventivas e 45 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Goiás e São Paulo.

A Justiça Eleitoral determinou o bloqueio de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis relacionados ao caso.

Eurípedes, que estava incluído na lista vermelha de foragidos da Interpol, não foi encontrado em casa nem no aeroporto antes de se entregar voluntariamente às autoridades.

A defesa do presidente do Solidariedade salientou que ele se apresentou de livre vontade para permitir o cumprimento do mandado de prisão preventiva e está confiante em provar sua inocência diante das acusações no inquérito policial em andamento.

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