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Na sessão de julgamento ocorrida nesta última quarta-feira, 26, no salão do júri do Fórum da Comarca de Santa Inês, Jonas Conrado de Sousa foi considerado culpado pelo conselho de sentença e condenado a 18 anos e dois meses de prisão. Ele estava sendo julgado por tentativa de homicídio contra J.P.N.M., um jovem de apenas 13 anos. A juíza Ivna Cristina Melo Freire, da 2ª Vara de Santa Inês, presidiu a sessão. Jonas cumprirá inicialmente a pena em regime fechado. De acordo com as investigações policiais, o crime ocorreu em 20 de agosto do ano anterior, e o acusado violou uma medida protetiva.

Jonas Conrado foi condenado a 18 anos de prisão

Segundo o relato, naquele dia, o menino estava em casa quando ouviu um barulho vindo do quintal. Logo em seguida, ele foi surpreendido pela entrada do acusado, que era ex-companheiro de sua mãe. O acusado imediatamente tentou asfixiar o garoto, segurando-o pelo pescoço. O jovem conseguiu se soltar e correu até o quintal, pulando o muro. No entanto, o acusado o alcançou e continuou a tentativa de estrangulamento. Ele desferiu vários golpes na cabeça do menor com uma pedra, além de socos no rosto e na cabeça.

Jonas também atacou o jovem com um pedaço de madeira na cabeça. Ferido, o menino fingiu estar morto para que os ataques cessassem. Quando o acusado percebeu que o menor não respondia mais às agressões, jogou-o por cima do muro. O adolescente caiu em um terreno baldio e permaneceu deitado por um tempo para recuperar suas forças. Ao perceber que o acusado havia pulado o muro para procurá-lo, o jovem conseguiu chegar ao trabalho de sua mãe.

Com graves ferimentos e várias lesões, o menor ficou internado na UTI do Hospital Tomaz Martins, em Santa Inês.
Na época dos acontecimentos, havia medidas protetivas de urgência em vigor contra o denunciado. Essas medidas foram concedidas em favor da mãe do menino, familiares e testemunhas, após o denunciado ter incendiado a residência de sua ex-companheira.

Apesar de ter sido notificado sobre essas medidas, o denunciado continuou a perseguir a vítima e seus familiares, enviando ameaças frequentes à mulher. Além disso, foi apurado que uma semana antes do ataque ao menino, o denunciado havia agredido sua ex-companheira, desferindo um golpe em sua cabeça com um pedaço de madeira e, em seguida, a perseguindo com uma faca.

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