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O deputado estadual Carlos Lula (PSB), representando o Maranhão, participou nesta segunda-feira (10), em Recife (PE), da CEIS Summit, edição Norte e Nordeste. O evento reuniu lideranças da área da saúde para discutir a criação de novas políticas públicas voltadas para o avanço dos serviços de saúde no Brasil.

Promovido pela Iniciativa FIS, uma entidade sem fins lucrativos que conecta lideranças, empresas e associações do setor da saúde, tanto público quanto privado e acadêmico, o encontro teve como foco a criação do Complexo Econômico Industrial da Saúde no país. As contribuições recolhidas servirão para preparar a pauta de um grande encontro previsto para novembro, cujo tema será: “Cooperação Competitiva para um Novo Complexo Econômico-Industrial da Saúde”.

Carlos Lula, ex-secretário de Estado da Saúde (SES) e ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), destacou a importância de debater o futuro da saúde no Brasil. “Essa é uma iniciativa crucial. Debatemos o futuro da saúde, as potencialidades dos mercados para o Brasil, tanto para o setor público quanto para o privado, além dos desafios para inovar no Brasil hoje. A FIS tem um papel fundamental para que possamos construir e pensar o Brasil do futuro, desenvolvendo as nossas potencialidades para realmente termos um Complexo Industrial de Saúde”, afirmou Lula.

Estratégia Nacional

Em 2023, o Governo Federal retomou o Complexo Econômico Industrial da Saúde como política de Estado, lançando a “Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde”. A iniciativa visa estimular a produção em larga escala de insumos e tecnologias para a saúde, promovendo uma nova industrialização com inclusão e sustentabilidade, e reduzindo a dependência do Brasil de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde estrangeiros. A estratégia também busca diminuir a vulnerabilidade do SUS e ampliar o acesso à saúde por meio do desenvolvimento e absorção de novas tecnologias.

A iniciativa faz parte da agenda de um grupo executivo interministerial, com participação de movimentos sociais e do Conselho Nacional de Saúde. Além de fortalecer a produção local de bens e serviços, a estratégia visa reduzir a judicialização na saúde e estimular a criação de empregos no setor, com um investimento previsto de R$ 42,1 bilhões até 2026.

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