Nessa última quinta-feira, 20, Gabriel Henrique de Souza Leite, de 20 anos, foi condenado pelo tribunal do júri a 19 anos, 4 meses e 27 dias de reclusão em regime fechado pela morte de Jhenypher Almeida da Silva, de 17 anos.
A decisão foi baseada na acusação feita pelo promotor de justiça Tiago Quintanilha, da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz.
O júri acatou a argumentação do Ministério Público, que sustentou que o crime foi um homicídio qualificado por motivo fútil e cruel, além de ter sido cometido com a intenção de dificultar ou impossibilitar a defesa da vítima.
Além disso, Gabriel foi julgado pelo crime de feminicídio, pois o caso envolveu violência doméstica e familiar.
Segundo as investigações, Gabriel fazia parte de uma organização criminosa e estava namorando Jhenypher na época do crime.
O motivo do assassinato teria sido uma foto dela e de suas amigas nas redes sociais, na qual faziam um gesto que simbolizava pertencer a uma facção rival.
Gabriel também é acusado de ter assassinado outras duas adolescentes, cujos julgamentos serão realizados em datas diferentes devido às circunstâncias do caso.
Os corpos das duas jovens foram encontrados separadamente pela polícia.
Apesar da condenação, o promotor Tiago Quintanilha afirmou que irá recorrer da sentença para buscar um aumento na pena de Gabriel.
O réu já estava preso preventivamente desde o período das investigações e permanece sob custódia.
Crimes como esse a pena não seria de 30 anos?
Meritíssimo, com a máxima vênia, V. Excia deveria se aprofundar mais no estudo e interpretação do Código de Processo Penal…