O Estádio Municipal Frei Epifânio foi interditado para reforma nesta quarta-feira, 9, em toda a sua extensão, para qualquer tipo de evento.
A interdição foi solicitada pela empresa Agrarti, visando acelerar as obras de reforma em andamento.
O Corpo de Bombeiros, após realizar um estudo técnico de segurança e uma vistoria de inspeção, concluiu que a ocupação do estádio necessita de adequações na prevenção, combate a incêndio e pânico.
Os vistoriadores, 1º Tenente Marco Aurélio Pereira Castelo Branco, 2º Tenente Pedro Washington Santana de Carvalho Júnior e Major Carlos André Santos Silva, destacaram a necessidade de reparos emergenciais para evitar danos significativos ao público interno e externo.
O secretário Luiz Gonzaga Pereira de Souza apoiou a interdição, afirmando que o estádio estará completamente fechado durante as obras em andamento, que exigem intervenções em diversos pontos.
A exposição de materiais demolidos e a movimentação no local durante o dia tornam o fechamento total necessário até a conclusão da reforma.
O Estádio Municipal Frei Epifânio, agora transformado em uma arena, foi inaugurado oficialmente em 30 de janeiro de 1966, completando 58 anos em 2024.
O nome presta homenagem ao sacerdote italiano Frei Epifânio, que chegou em Imperatriz em 1952 e era um apaixonado por futebol.
O local onde o estádio está situado costumava ser um grande campo de várzea.
Após várias reformas, a última delas em abril de 2010, o estádio se tornou um ícone da Praça Mané Garrincha, uma moderna arena capaz de acomodar 12 mil espectadores sentados, especialmente para assistir aos jogos do Cavalo de Aço.
Em 2018, o Frei Epifânio foi vítima de uma catástrofe quando uma das coberturas desabou durante um jogo do Imperatriz pelo Campeonato Brasileiro, em 28 de agosto daquele ano, durante uma tempestade.
Quase um ano depois, a outra parte da cobertura também desabou.
Esses problemas, somados a outros, estão agora sendo restaurados durante as atuais obras de reforma.