O Conselho Federal de Medicina (CFM) identificou um cenário de desigualdade na distribuição e acesso aos médicos no Brasil, apesar do significativo aumento do número de profissionais.
Segundo dados da Demografia Médica 2024, divulgada pelo CFM, o Maranhão apresenta o menor índice de médicos por mil habitantes do país, com 1,26, enquanto o Distrito Federal lidera com 6,31 médicos por mil habitantes.
Essa disparidade reflete-se também em outras regiões, com o Rio de Janeiro (4,34), São Paulo (3,70), Espírito Santo (3,61), Minas Gerais (3,46) e Rio Grande do Sul (3,42) com índices superiores à média nacional.
No total, o Brasil registra 575.930 médicos ativos, o que representa uma proporção de 2,81 profissionais por mil habitantes, a maior já registrada no país.
Entretanto, a maioria dos médicos opta por se instalar nos Estados do Sul e Sudeste, assim como nas capitais, devido às melhores condições de trabalho.
Já em regiões mais carentes, como Norte e Nordeste, e em municípios menos desenvolvidos, há relatos de falta de investimentos em saúde e vínculos precários de emprego.
Embora o número de médicos no país tenha aumentado consideravelmente desde a década de 1990, ultrapassando a marca de meio milhão, a distribuição ainda é desigual.
Enquanto a população médica cresceu a uma média de 5% ao ano, a população em geral aumentou apenas 1% ao ano no mesmo período.
A idade média dos médicos ativos no Brasil é de 44,6 anos, sendo 47,4 anos para homens e 42 anos para mulheres. Observa-se também uma diferença no tempo de formação entre os gêneros, com médicos formados há, em média, 21 anos, enquanto as médicas têm 16 anos de formadas. Além disso, a participação feminina na medicina vem crescendo, sendo que entre os médicos com 39 anos ou menos, as mulheres já constituem a maioria.
O aumento no número de médicos ao longo dos anos não se traduziu em uma distribuição equitativa pelo território nacional.
O Sudeste concentra a maior proporção de profissionais, enquanto regiões como o Norte e o Nordeste apresentam índices abaixo da média nacional.
Prezado Informante,
O Maranhão, sempre o nosso Maranhão, continua há muito tempo sendo um dos Estados mais atrasados em quase tudo, em relação ao Brasil. Agora mais essa triste estatística a respeito de médicos por habitantes. Já não basta a falta escolas, transporte adequado e suficiente para a grande demanda, saneamento básico, educação isso sem contar que o Maranhão dispõe de dezenas de municípios considerados os mais pobres do Brasil (IBGE).O que fizeram esses goverantes nos últimos 16 anos?
Pior de tudo, é que ainda têm coragem e desfaçatez de arrotar grandezas e defecar goma…