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Duas primas da cantora Gal Costa, falecida em novembro de 2022, moveram uma ação judicial em São Paulo buscando a validação de um testamento datado de 1997, alegando que a cantora teria sido coagida por Wilma Petrillo, autodeclarada viúva da artista, a revogar o documento em 2019. O testamento em questão previa a criação da Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, sob a gestão de cinco primas da cantora.

Cantora faleceu em 09 de novembro de 2023, em sua casa.

De acordo com Verônica e Priscila Silva, as primas de Gal Costa, o testamento original incluía a criação de uma fundação sem fins lucrativos destinada a apoiar músicos e artistas, promovendo festivais e concedendo bolsas de estudo na área musical para pessoas carentes. Elas afirmam que Gal entregou seu acervo de figurinos para integrar o acervo da fundação em 2000, e só descobriram a revogação do testamento após a morte da cantora.

As primas argumentam que Gal nunca manifestou desejo de revogar o testamento anterior, especialmente porque queria preservar seu patrimônio cultural e artístico. Alegam ainda que a relação entre Gal e Wilma era marcada por manipulação por parte de Wilma, o que teria causado desconforto e infelicidade à cantora.

Por outro lado, a advogada de Wilma Petrillo, Vanessa Bispo, classifica as alegações como absurdas, afirmando que Gal Costa era uma mulher forte e independente, capaz de tomar suas próprias decisões. Ela contesta a ideia de coação, argumentando que Gal não convivia com as primas que questionam o testamento e que a decisão de anulá-lo foi da própria artista.

Este novo desenvolvimento ocorre pouco tempo após o filho de Gal Costa, Gabriel Costa, entrar com um pedido judicial para a exumação do corpo da mãe, visando uma necropsia para determinar a causa da morte e transladar os restos mortais para o Rio de Janeiro, conforme o desejo manifestado por Gal em vida.

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