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Informações obtidas pelo portal O INFORMANTE dão conta de que o Ministério Público do Maranhão tem recebido várias denúncias sobre “má gestão da Educação Municipal em São Luís”.

Conforme essas denúncias, algumas escolas da rede pública de ensino da capital funcionam em prédios de associação de moradores porque as seguidas administrações municipais não construíram estruturas para prédios próprios, enquanto outras estão fechadas por falta de manutenção.  Também não há vagas suficientes porque não houve ampliação da rede.

Secretária Municipal de Educação, Caroline Salgado (a frente), com a vice- prefeita Esmênia Miranda e o prefeito Eduardo Braide

As denúncias encaminhadas ao MPMA indicam que é notória a falta de investimentos em Educação, na gestão do prefeito Eduardo Braide, que alcance a estrutura de rede de escolas integrais. Ao menos é isso que observam procuradores da área diante da farta documentação recebida.

Nessa terça, 16, o vereador Ivaldo Rodrigues foi à tribuna da Câmara Municipal denunciar a  situação do anexo da Unidade de Ensino Básico Leonel Brizola, que funciona na Associação de Moradores do bairro Vila Luizão. No local, as aulas e demais atividades foram suspensas devido a problemas de infiltração no telhado do prédio.

O parlamentar criticou o descaso da prefeitura com a unidade que, atualmente, atende cerca de 300 alunos nos dois turnos. “A prefeitura não paga um centavo para utilizar as instalações da união de moradores. Deveria ser feito um contrato de locação, uma vez que, o prédio precisa de manutenção, luz e água que são bancados pelos próprios moradores”, disse.

Na semana passada, o vereador relatou uma outra denúncia feita pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação), dando conta de que 22 escolas estariam fechadas, deixando mais de 11 mil alunos fora das salas de aula em pleno período letivo.

O levantamento feito pelo sindicato da classe apontou que os prédios das escolas apresentam com graves problemas na estrutura, entre outros que inviabilizam o funcionamento das unidades.

“Não adianta fazer reparo nas rotatórias e esquecer o principal que são as pessoas. O maior legado de um gestor tem que ser na área educacional”, afirmou Ivaldo Rodrigues.

Recentemente, as aulas na UEB Silvia Stella Fonseca Furtado, na Vila Maracujá, na zona rural de São Luís, também foram suspensas devido a problemas estruturais na escola. Em fevereiro, pais, responsáveis e funcionários denunciaram as péssimas condições da unidade que atende crianças nos turnos matutino e vespertino.

Goteiras, paredes infiltradas e rachaduras no teto, além de defeitos na fossa e banheiros frequentemente entupidos, foram problemas citados pelos gestores e pais de alunos.

Incidente  – Não bastassem todos esses problemas, na tarde da última segunda, 15, alunos da UEB Maria Rocha, localizada no bairro Areinha, passaram por um grande susto. O medidor de energia do local pegou fogo deixando estudantes em pânico. Após o incidente, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) emitiu nota informando que foi constatado um aquecimento no equipamento incendiado, e uma equipe técnica foi acionada para os reparos. As aulas tiveram que ser suspensas na ocasião, mas já foram retomadas.

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