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Todos os envolvidos no estupro coletivo de uma turista brasileira de 28 anos foram presos na Índia.

De acordo com informações da Polícia Nacional do país, oito homens, com idades entre 18 e 25 anos, foram identificados como participantes do crime.

Eles enfrentarão acusações em um processo judicial.

Conforme o código penal indiano, o estupro coletivo é punido com no mínimo 20 anos de prisão, podendo chegar até à prisão perpétua.

Em casos envolvendo vítimas menores de 16 anos, a legislação é ainda mais rigorosa, podendo resultar em sentenças de morte.

A vítima, que possui também cidadania espanhola, inicialmente relatou nas redes sociais que o crime foi cometido por sete homens, porém, as investigações revelaram que houve um oitavo envolvido.

A brasileira e seu marido, de nacionalidade espanhola, também foram agredidos e tiveram alguns pertences roubados. Durante as prisões, a polícia conseguiu recuperar alguns objetos, incluindo um relógio.

O caso ocorreu na noite de sexta-feira, 1º, em Dumka, no estado de Jharkand, nordeste do país.

O casal, conhecido por compartilhar imagens de suas viagens de moto em redes sociais, já visitou mais de 60 países e estava explorando a Índia desde julho do ano anterior.

O ataque aconteceu enquanto eles estavam acampados e foram surpreendidos por invasores em sua barraca.

Em seguida, as vítimas procuraram a polícia e receberam atendimento médico no país, exibindo diversos hematomas em imagens compartilhadas para relatar a situação.

O homem espanhol gravou um vídeo no hospital, revelando as lesões sofridas, incluindo danos na boca.

Seguindo a legislação local, o governo indiano concedeu a eles uma indenização de 1 milhão de rupias, equivalente a aproximadamente R$ 60 mil.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota informando que a embaixada do Brasil na Índia continua prestando assistência à brasileira.

Afirmaram também que acompanharão todos os desdobramentos do caso em coordenação com as autoridades da Espanha e da Índia.

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