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Entre terça-feira, 5, e quinta-feira, 7, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anulou todas as decisões do ex-juiz federal Sergio Moro e da antiga força-tarefa da Lava Jato contra 23 pessoas alvos de processos e investigações da operação.

Entre os beneficiados pelas anulações estão o ex-governador do Paraná Beto Richa e sua esposa e filho, bem como outros investigados em casos de corrupção, como o contador de Richa, o ex-assessor do político, o suposto operador de propinas do ex-governador, o advogado Rodrigo Tacla Duran e representantes de concessionárias rodoviárias.

O ministro considerou que esses casos apresentavam irregularidades, atuação ilegal e conluio entre a Justiça e o Ministério Público Federal (MPF).

As anulações abrangem inclusive a fase pré-processual.

A decisão do ministro tem gerado uma série de pedidos de extensão nos mesmos casos, resultando em uma fila de investigados que buscam obter o mesmo entendimento concedido por Toffoli a Beto Richa.

Existem pelo menos 11 pedidos semelhantes aguardando uma decisão do ministro, envolvendo 16 pessoas e empresas.

Entre os nomes que aguardam uma decisão favorável estão o ex-secretário de Assuntos Estratégicos Edson Casagrande, o ex-chefe de gabinete de Beto Richa, Deonilson Roldo, o ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) e delator, Nelson Leal Junior, e a Triunfo Participações e Investimentos.

O ministro tem analisado cada petição individualmente e tem declarado a “nulidade absoluta” de todos os atos de Moro e da Lava Jato contra os alvos das investigações.

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