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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (28) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), indicando que a taxa média de desemprego no Brasil atingiu 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro.

 

Essa taxa está alinhada com as expectativas do mercado, que também previam um crescimento de 7,8%. Em comparação com o trimestre móvel anterior, encerrado em novembro de 2023, houve um aumento de 0,3 ponto percentual no número de desocupados.

No entanto, a taxa atual ainda é inferior à registrada no mesmo período do ano anterior, que estava em 8,6%. O número de pessoas em busca de trabalho chegou a 8,5 milhões, representando um crescimento de 4,1% na comparação trimestral, mas ainda 7,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2023.

O aumento na taxa de desocupação foi impulsionado principalmente pelo crescimento da procura por trabalho, enquanto o número de brasileiros ocupados se manteve em torno de 100,2 milhões.

Entre os grupos, houve uma queda de 5,6% no número de pessoas ocupadas no setor agropecuário, enquanto o setor industrial registrou um aumento de 3,1% no trimestre.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou que a redução do contingente de trabalhadores no agronegócio pode estar relacionada à diminuição da mão de obra em algumas lavouras, como as culturas do milho e do café.

Além disso, a pesquisa revelou que o rendimento médio das pessoas ocupadas apresentou um leve aumento, passando de R$ 3.097 no trimestre até janeiro para R$ 3.110 no período de três meses até fevereiro, indicando um aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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