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Desde o início do ano, o Brasil enfrenta uma significativa escalada nos casos de dengue, com um total de 1.017.278 casos prováveis da doença e 214 mortes confirmadas, conforme dados divulgados pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, em Brasília.

O coeficiente de incidência da dengue atingiu o preocupante índice de 501 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, refletindo a extensão do desafio enfrentado pelo país no combate a essa enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Dos casos prováveis, 55,4% afetaram mulheres e 44,6% homens.

A faixa etária mais atingida situa-se entre 30 e 39 anos, seguida pelos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis, com 352.036 registros, enquanto o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência, com 3.612,7 casos por 100 mil habitantes.

Esta situação levou o Distrito Federal, juntamente com outros seis estados (Acre, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais), além de 154 municípios, a decretarem estado de emergência em saúde pública.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou para a possibilidade de o Brasil registrar o dobro de casos de dengue em comparação com o ano anterior, que totalizou 1.658.816 casos.

Em resposta a essa preocupação, o Ministério da Saúde, em colaboração com estados e municípios, promoverá no próximo sábado (2) o Dia D de combate à doença, com a campanha “Brasil Unido Contra a Dengue”.

O objetivo é realizar ações de conscientização e orientação para a população sobre medidas para evitar a propagação da doença.

Os sintomas mais comuns da dengue incluem febre alta de início repentino, dor atrás dos olhos, mal-estar, prostração e dores no corpo.

A transmissão ocorre principalmente através da picada de mosquitos fêmeas infectados pelo vírus da dengue.

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