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O medicamento Paxilovid, composto por nirmatrelvir e ritonavir, alcançou a marca de 2,5 milhões de comprimidos distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento da Covid-19. Apesar da redução nos números da doença, especialistas, como o infectologista Julival Ribeiro, debatem a importância de medidas adicionais para controlar as contaminações.

O infectologista destaca a necessidade de monitorar a circulação de variantes e implantar medidas educativas. O medicamento, aprovado pela Anvisa, é indicado para adultos não requerendo oxigênio suplementar, com risco elevado de complicações.

Apesar da aprovação, o uso do Paxlovid é sujeito a teste positivo para Covid-19. Julival reforça que a vacinação é a melhor estratégia, e o antiviral deve ser reservado para casos indicados.

A distribuição do medicamento será feita pelos estados, considerando critérios de prioridade. A sua eficácia, evidenciada em estudos clínicos, mostra até 89% de redução na hospitalização ou morte em pacientes elegíveis. O alerta é claro: uso controlado e somente com teste positivo. O foco ainda permanece na vacinação, e o Paxlovid deve ser reservado para casos indicados, reforça o especialista.

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