-->

As mudanças climáticas extremas vivenciadas desde o ano passado estão colocando o planeta em alerta máximo.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 foi o ano mais quente em 174 anos de medições meteorológicas, superando tanto 2016, com 1,29°C acima da média, quanto 2020, com 1,27°C acima do normal.

Apesar dos esforços para minimizar os impactos da crise, 2024 é previsto para ser ainda mais preocupante, com as alterações ambientais em andamento combinadas com o fenômeno El Niño, resultando no aquecimento das águas do Pacífico.

O ano passado registrou temperaturas acima de 40°C em dez estados brasileiros, algo preocupante para o clima.

Pesquisadores apontam que as ondas de calor recentes são consequência das emissões de gases de efeito estufa, combinadas com os efeitos do El Niño.

Os cientistas alertam que eventos climáticos extremos causam não apenas perdas materiais, mas também impactos significativos na saúde, podendo até mesmo resultar em fatalidades.

Em 2023, os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina sofreram com os efeitos devastadores de ciclones extratropicais, resultando em dezenas de mortes e perdas materiais significativas.

Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima que os danos totais na região Sul foram de aproximadamente R$ 28,2 bilhões, incluindo perdas desde a seca no início do ano até as chuvas recentes, com um impacto particularmente grave no setor do agronegócio.

O aquecimento do Oceano Atlântico e os efeitos do El Niño anteciparam o período da estação seca, causando uma estiagem severa no Amazonas.

Isso resultou na seca dos rios e colocou 60 municípios em estado de emergência, afetando diretamente cerca de 600 mil pessoas.

As comunidades rurais foram severamente afetadas, prejudicando a agricultura e a subsistência dos ribeirinhos.

Para 2024, a agência NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) indica a possibilidade de um novo fenômeno climático: La Niña, o que pode trazer impactos adicionais ao cenário climático já preocupante.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *