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A energia solar tem desempenhado um papel fundamental na matriz energética brasileira, gerando investimentos significativos e promovendo impactos socioambientais positivos, revela a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, a fonte renovável atraiu investimentos expressivos, totalizando R$ 179,5 bilhões, contribuindo não apenas para o desenvolvimento econômico, mas também para a geração de empregos e a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Os dados da Absolar indicam que a energia solar evitou a emissão de mais de 45 milhões de toneladas de dióxido de carbono, destacando seu papel crucial na transição para fontes mais limpas. Além disso, a fonte alcançou a marca de 37 gigawatts (GW) de potência instalada, representando 16,3% da matriz elétrica nacional.

Carlos Dornellas, diretor técnico da Absolar, atribui esse sucesso ao apelo social, econômico e ambiental da energia solar. Ele destaca o reconhecimento global da fonte por sua rápida instalação, flexibilidade e sustentabilidade. Dornellas também ressalta o impacto das políticas públicas nos últimos 10 anos, apoiadas pela Absolar, que impulsionaram o setor.

Apesar dos desafios comerciais, regulatórios e de conectividade, o diretor acredita que o setor tem espaço para crescimento, impulsionado pelo potencial sustentável do Brasil. A queda nos preços dos equipamentos torna a energia solar mais acessível, e Dornellas enfatiza a necessidade de aumentar a potência instalada para intensificar sua presença.

O Ministério de Minas e Energia explica que a energia solar é utilizada principalmente na forma fotovoltaica, convertendo a radiação solar em eletricidade. O Brasil já alcançou a universalização dessa fonte, presente em todos os estados e cidades do país.

Vista como uma ferramenta importante para a descarbonização, a energia solar, obtida do sol, reduz a dependência de combustíveis fósseis sem prejudicar o meio ambiente. A principal matéria-prima das placas fotovoltaicas é o silício, e os empreendimentos frequentemente realizam compensações socioambientais nas regiões de instalação.

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