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A partir de fevereiro de 2024, o SUS oferecerá a vacina Qdenga contra a dengue, sendo o Brasil o primeiro país a realizar essa vacinação pelo sistema público de saúde.

Serão disponibilizadas 5,082 milhões de doses, priorizando certos grupos e regiões.

A vacina, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, foi aprovada pela Anvisa em março de 2023.

Ela é recomendada para pessoas de 4 a 60 anos em duas doses, com intervalo de três meses, inclusive para quem já teve dengue.

O infectologista Fernando Chagas explica que a vacina, composta por um vírus atenuado, tem mostrado eficácia média de 80% na redução de casos e mais de 90% na prevenção de formas graves da doença. Seus efeitos adversos têm sido leves e passageiros.

No entanto, a vacina não é recomendada para grupos específicos, como pessoas imunodeprimidas, gestantes e lactantes. Chagas vê na vacina uma estratégia crucial para combater a dengue e prevenir não apenas novos casos, mas também mortes relacionadas à doença.

Ele destaca diferenças entre a Qdenga e a Dengvaxia, indicando que a Dengvaxia, aprovada em 2014, não está disponível no PNI e só é encontrada na rede privada devido à necessidade de teste para quem nunca teve dengue.

O Brasil registrou um aumento nos casos de dengue, sendo os estados do Espírito Santo, Minas Gerais e outros os mais afetados.

O país busca enfrentar o Aedes aegypti, vetor da doença, e recomenda medidas preventivas à população.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo, de cabeça, nos olhos e articulares, além de possíveis manchas na pele.

O Ministério da Saúde enfatiza a importância de evitar a proliferação do mosquito transmissor.

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