Em entrevista exclusiva à TV Mirante, a ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura Aulinda Mesquita Lima Ericeira, exonerada por telefone no domingo, 28, revelou que o prefeito Eduardo Braide sabia da contratação de uma escola infantil da Cidade Olímpica para realizar parte do Carnaval de São Luís.
Aulinda disse que não entendeu o motivo da sua exoneração, já que o prefeito Eduardo Braide sabiam da contratação da escola “Juju e Cacaia tu és uma benção”, o mesmo acontecendo com o secretário Marco Duailibe, demitido nessa terça-feira, 30, que assinou o contrato pela prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura de São Luís.
Todo o processo era do conhecimento do prefeito Braide.
“É possível se afirmar que uma chefe de gabinete e um analista jurídico (Felipe Martins, também exonerado) podem decidir sobre um real quanto mais sobre seis milhões e novecentos mil reais. É possível”? questiona Aulinda.
A Secretaria de Cultura alegou em nota, no dia 26, que recebeu recomendação da Controladoria do Município para suspender os atos da chamada pública. A prefeitura cancelou o contrato e disse que abriria a sindicância para apurar eventuais falhas na de habilitação do instituto.
Outros contratos – No site da prefeitura aparecem ainda outros contratos com o instituto Juju e Cacaia tu és uma bênção, firmados entre 2020 e 2022; um de quase R$ 1 milhão, para fornecimento de alimentação escolar, e outro de oitocentos mil reais, firmado para a construção de um monumento em homenagem ao conjunto cultural do Bumba Meu Boi. O dinheiro já foi reservado, como mostra nota de empenho, mas ainda não foi pago.
No TCE (Tribunal de Contas do Estado) foi protocolada outra denúncia, já encaminhada ao Ministério Público Estadual, de possíveis irregularidades na contratação de atrações para o pré carnaval de São Luís promovido pela prefeitura. Pelo menos quatro artistas receberam cachês muito acima do que cobraram em outras cidades, mostra a denúncia.
O DJ Pedro Sampaio, por exemplo, cobra cachês em torno de cem mil reais. Para apresentação no Circuito de Procarnaval em São Luís recebeu trezentos e noventa mil reais. A cantora Joelma, que cobra em média cento e cinquenta mil reais num show, recebeu da prefeitura de São Luís quatrocentos e cinquenta mil reais, conforme denúncia feita ao TCE pelo professor Wesley Souza.
A prefeitura ainda não se manifestou sobre essas novas denúncias.
VEJA O VÍDEO DA EX-CHEFE DE GABINETE DA SECRETARIA DE CULTURA DA PREFEITURA DE SÃO LUÍS:
essa escolinha já teria que ser investigada,ela funciona como lavagem de dinheiro, Educação zero,saúde zero,os políticos com bolso cheio e o povo na miséria.
Enquanto esses políticos priorizaram altos salários, status e poder, nada mudará. Não há comprometimento nem boa vontade, para benefício popular, tudo e ostentação. O maior bem da humanidade a EDUCAÇÀO, continua negligenciado. A educação, com professores realmente capacitados e estrutura física digna são a base do progresso, da evolução, de uma logística funcional de um país. Sem esses pilares, toda alicerce virá à tona. O lazer é essencial para a saúde mental, emocional, mas precisa ser responsável, sem comprometer outras estruturas. Caso a cultura local.fosse valorizada, com incentivos e
(não coleguismos), e responsabilidade, teríamos artistas capazes de garantir satisfatórios resultados não precisaríamos importar…Joelma??? Por favor..
Sem maiores comentários. Chega de negociatas, de toda cúpula querer se dar bem. Tudo isso exige uma investigação séria e punições necessárias. Quanto à auta sustentação cultural, além de Rio e São Paulo, temos a Bahia, agora em ascenção. Vamos “copiar” o que dá certo.