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O volume de produção da indústria no Maranhão, em novembro, ficou estável, registrando 56,1 pontos. De acordo com a Sondagem da Indústria do Maranhão, elaborada pela FIEMA em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o aumento foi de 0,1 ponto. O estudo indica que a diminuição da produção das pequenas empresas (-8,9 pontos) e crescimento das empresas de médio e grande portes (4,7 pontos) equilibraram o indicador geral.

O indicador que mede o número de empregados registrou uma queda de 1,8 ponto, levando o indicador para 50,6 pontos, terceira redução consecutiva. A redução pode ser explicada pela queda da intenção empresarial de contratação, que chegou a cair 5,3 pontos pelas empresas de pequeno porte. Entre as médias e grandes empresas o indicador mostrou-se constante.

 

O estoque, no mês de novembro, recuou 1,6 ponto, e está na zona de pessimismo, com 46,3 pontos, o que é coerente com o desempenho da produção. Entre as empresas de médio e grande porte houve um recuo de 6,8, que pode estar atrelado ao regresso do estoque.

 

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 69 pontos registrados, apresentando alta de 5 pontos comparado ao mês anterior. Na pesquisa da FIEMA, o desempenho está associado, principalmente, às empresas de pequeno porte, que elevaram 6,00 pontos a sua avaliação sobre a UCI.

 

Para os próximos seis meses, o estudo aponta expectativas pouco favoráveis na avaliação sobre demanda por produtos com -7,8 pontos, posicionando o indicador na zona de pessimismo. Para o “número de empregados” e “compras de matéria-prima” as expectativas também estão baixas, com -0,6 e -1,8 ponto, respectivamente. Já para a “quantidade exportada” os empresários maranhenses estão otimistas, com um crescimento de 4,2 pontos nesse quesito, elevando o indicador para 54,2 pontos. 

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