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“Óleo e Gás no Maranhão: impactos e investimentos” foi o tema da exposição realizada na sexta-feira (22), por videoconferência, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE).

Durante exposição, feita por videoconferência, o doutor em Economia, Luís Eduardo Duque Dutra, apontou números favoráveis para o estado

A exposição foi realizada pelo doutor em Economia, Eduardo Duque Dutra, professor adjunto de Escola Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O especialista também integra o corpo editorial da revista eletrônica Brasil Energia, voltado ao setor de petróleo e energia.

O encontro consolidou um trabalho, desenvolvido pela SEDEPE desde a sua criação, de promover articulação conjunta, de maneira inédita no estado, entre Estado, classe empresarial e academia, segundo relata o secretário e ex-governador José Reinaldo Tavares.

O debate foi organizado pelo presidente da Gasmar, Allan Kardec Duailbe, e contou com as presenças da gerente de governança corporativa da Gasmar, Susana Colares; da assessora especial da EMAP, Crisálida Rodrigues; do consultor de Inteligência Empresarial e ex-presidente da EMAP, Ted Lago; do vice-presidente Executivo da FIEMA, Luiz Fernando Renner; do presidente do Centro das Indústrias do Maranhão (CIEMA), Cláudio Azevedo; do presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Dionatan Carvalho e da equipe de técnicos da SEDEPE.

O doutor em Economia trouxe uma avaliação dos investimentos e impactos, destacando dados presentes no estudo que apontam para uma sequência de projetos identificados que sugerem “um potencial de crescimento extraordinário na presente década e na próxima para o estado”.

Um deles é o que, entre 2010 e 2020, a média do crescimento anual do PIB real do Maranhão foi seis vezes maior que a do Brasil (1,8% ao ano contra 0,3% ao ano). Duque apontou projetos “repertoriados” no Maranhão em óleo e gás, entre 2023 e 2034 e identificou quase duas dezenas de projetos agrupados em quatorze, em função da finalidade.

Os investimentos previstos em gás natural, entre 2023 e 2034, correspondem a 53,2% do total dos investimentos no estado, em 2022, em valores atualizados. Ou seja: 7,5% do PIB maranhense atual e 21 bilhões de reais, até 2034.

“Essas características mostram hoje o que acontece no Maranhão, é um crescimento orgânico, gradual, endógeno”, opinou.

O economista defendeu política pública em favor da viabilidade dos grandes projetos e considerou fundamental que o estado monitore estes projetos. Ele destacou o crescimento da indústria do gás cada vez mais robusta e os impactos da exploração da Margem Equatorial.

“O Maranhão tem a segunda maior bacia de gás natural, a Bacia do Parnaíba, foi o estado que melhor que aproveitou o gás até hoje, como o menor custo do Brasil. E demonstrou ao Brasil como viabilizar o gás natural em uma década”, analisou.

Ao final da exposição houve questionamentos por parte dos presentes e os agradecimentos finais do secretário de Desenvolvimento Econômico, José Reinaldo Tavares.

“Essa era uma reunião muito aguardada por nós. 2024 será um ano de grandes oportunidades para o Maranhão, um estado pobre com população muito pobre, mas com vantagens incomparáveis na economia nova, que tem o que nenhum estado possui de condições inigualáveis”, conclui o ex-governador.

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