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O ministro da Educação, Camilo Santana, prestou depoimento nesta quarta-feira (22), para as três comissões da Câmara dos Deputados, negando interferência do MEC e do governo federal nas questões do Enem. Camilo destacou que as perguntas foram elaboradas por professores contratados durante o governo Bolsonaro, em 2021.

Durante a audiência, o ministro abordou a polêmica em torno de uma questão do Enem sobre territorialização da produção. Ele esclareceu que a prova reflete uma questão de interpretação e não expressa um posicionamento do atual governo.

Sobre a violência nas escolas, Santana ressaltou a ação efetiva do governo contra fake news e plataformas digitais que incitam o ódio.

O ministro também abordou o projeto de lei que propõe mudanças no ensino médio, aprovado em 2017. A deputada Adriana Ventura classificou a iniciativa como uma “revogação branca” das regras vigentes, argumentando que o Brasil possui uma estrutura arcaica de ensino. Santana enfatizou que o projeto ouviu representantes de diversos setores e visa criar uma escola mais criativa e focada nas demandas do novo mercado de trabalho.

Camilo Santana defendeu a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 235/19, que cria o Sistema Nacional de Educação (SNE), buscando articular políticas educacionais entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Ele ainda anunciou que o governo enviará propostas sobre o novo Fies e a bolsa poupança para o ensino médio ao Congresso.

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