A Polícia Federal (PF) realizou a prisão de 26 pessoas que se inscreveram para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que estavam com mandados de prisão em aberto. As prisões ocorreram em 14 estados, incluindo o Maranhão, após uma operação de monitoramento conduzida pelo setor de inteligência da PF.
O estado com o maior número de prisões foi Minas Gerais, onde foram cumpridos cinco mandados, sendo quatro por não pagamento de pensão alimentícia e um por corrupção de menores e lesão corporal.
Em São Paulo, a PF realizou quatro prisões, distribuídas em um mandado por associação ao tráfico, um por homicídio, um por roubo e um por tráfico de drogas.
Veja o balanço das prisões por estado:
– Acre: 1 mandado (não pagamento de pensão alimentícia)
– Ceará: 1 mandado (roubo)
– Goiás: 2 mandados (um por moeda falsa e um por tráfico de drogas)
– Maranhão: 1 mandado (roubo)
– Minas Gerais: 5 mandados (quatro por não pagamento de pensão alimentícia, um por corrupção de menores e lesão corporal)
– Mato Grosso do Sul: 4 mandados (dois por não pagamento de pensão alimentícia, um por lavagem de dinheiro e um por uso de documento falso)
– Mato Grosso: 2 mandados (um por tráfico de drogas e um por estelionato)
– Pará: 1 mandado (roubo)
– Paraíba: 1 mandado (não pagamento de pensão alimentícia)
– Roraima: 1 mandado (não pagamento de pensão alimentícia)
– Rio Grande do Sul: 1 mandado (roubo)
– Santa Catarina: 1 mandado (não pagamento de pensão alimentícia)
– Sergipe: 1 mandado (estupro de vulnerável)
– São Paulo: 4 mandados (um por associação ao tráfico, um por homicídio, um por roubo e um por tráfico de drogas).
Além das prisões, a Polícia Federal foi acionada para investigar fotos da prova do Enem que circularam nas redes sociais enquanto os estudantes ainda estavam isolados para realizar a avaliação. Até o momento, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não identificou prejuízos causados pela divulgação das imagens.