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O motorista Felipe Alexandre Gonçalves Henriques, envolvido no acidente que resultou na morte de cinco pessoas no sábado (21), permanece sob custódia. Ele era o condutor do ônibus da empresa Viagem Íris, que opera entre o Maranhão e o Distrito Federal. Além disso, o pai de Felipe e proprietário do ônibus, Alexandre Henrique S. Camelo, também está detido por supostamente orientar seu filho a acelerar e fugir da escolta dos agentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Ambos serão ouvidos em uma audiência de custódia às 9 horas, onde a justiça do Distrito Federal decidirá sobre sua liberação ou detenção. Antes do acidente, o ônibus foi parado por agentes da ANTT devido à falta de documentação e pneus carecas, além da ausência do seguro obrigatório.

O veículo, que transportava 32 passageiros de Coelho Neto, no Maranhão, será periciado pela Polícia Civil. Depoimentos de sobreviventes sugerem que o ônibus estava acima da velocidade permitida e colidiu com uma caminhonete Hilux antes de tombar.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) esclarece que o ônibus, com placa JHN-2973, não possuía autorização para transporte interestadual, sendo considerado clandestino. Fiscais da ANTT o abordaram e escoltaram até o Terminal Rodoviário de Taguatinga, onde seria apreendido e os passageiros continuariam viagem por uma linha regular. O acidente ocorreu quando o motorista tentou fugir na BR-070, após a abordagem. A ANTT esclarece que não houve perseguição por parte de sua equipe. Além da falta de autorização, foram identificados a ausência de seguro e pneus carecas.

Comerciante de Barra do Corda morre no acidente com ônibus clandestino, no Distrito Federal

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