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O Ministério da Saúde decidiu exonerar o diretor de Prevenção e Promoção da Saúde, Andrey Roosewelt Chagas Lemos, após uma apresentação controversa durante o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil.

A performance incluiu uma dança considerada erótica, que gerou críticas tanto de opositores quanto de aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O vídeo da apresentação circulou nas redes sociais e provocou repúdio por parte do Ministério da Saúde, que afirmou que o diretor assumiu a total responsabilidade pelo ocorrido.

A ministra Nísia Trindade expressou sua surpresa com a repercussão enquanto estava em compromissos em Diadema e Mauá, em São Paulo, e anunciou a criação de uma curadoria de eventos vinculada ao seu gabinete para avaliar futuras participações em eventos oficiais.

“Infelizmente eu fui surpreendida pelo episódio de ontem e venho por meio desse vídeo me desculpar sinceramente pelo ocorrido”, afirmou a ministra.

Em nota, o ministério classificou o ato como “inadmissível”. “O Ministério da Saúde reitera o compromisso com a saúde da população e o fortalecimento do SUS, com visão inclusiva e o respeito à diversidade e à democracia”, diz o documento

Além disso, parlamentares da oposição solicitaram informações sobre os responsáveis pelo evento e os gastos realizados pelo ministério, com a ministra sendo obrigada a fornecer essas informações ao Congresso Nacional no prazo de 30 dias, sob pena de possíveis consequências legais, incluindo o afastamento do cargo.

Mulher realiza dança erótica em evento do Ministério da Saúde, em Brasília

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