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Em meio a especulações sobre uma possível indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou categoricamente nesta segunda-feira que não pensa em deixar a pasta e que não está em campanha para assumir qualquer outra posição. O anúncio veio durante a assinatura da portaria que institui o programa de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc).

Ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a assinatura do programa Enfrentamento às Organizações Criminosas, reforça compromisso com a pasta e mantém silêncio respeitoso sobre especulações de possível indicação ao STF.

Dino adotou uma postura de “absoluto silêncio” em relação à possível indicação ao STF, alegando respeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela nomeação para a cadeira na Corte. Ele destacou que, em suas longas horas de trabalho diárias como ministro, o tema de deixar o cargo não passa por sua mente.

“Silêncio absoluto sobre o Supremo Tribunal Federal, e esse silêncio é coerente sobre o que está na minha cabeça. Eu afirmo que, em 14 horas que fico aqui dentro desse ministério todos os dias, o tema que não trato e não penso é sair daqui”, afirmou o ministro.

Dino enfatizou que aguardou a oportunidade certa para se manifestar sobre as especulações em respeito ao presidente Lula. “Seja quem for o escolhido ou a escolhida, eu estarei lá no Supremo, não sei em qual condição, mas estarei lá assistindo à posse.”

Essa declaração marca uma mudança na postura anterior de Dino em relação ao tema, onde chegou a mencionar, em entrevista ao jornal O Globo, que se fosse indicado para o STF, não voltaria à política.

O ministro também respondeu às críticas sobre sua atuação na segurança pública, questionando a motivação por trás das críticas destrutivas e reiterando que só disputará eleições em 2030.

Nos últimos dias, o governo federal tem enfrentado críticas, especialmente após a crise na Bahia, que resultou em mais de 60 mortes durante operações policiais. Dino, que atualmente está licenciado para comandar o Ministério da Justiça no governo Lula, foi eleito para o Senado em 2022 e se mantém ativo na esfera política.

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