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A ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), ligada à ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu um financiamento de R$ 35 milhões do Fundo Amazônia em 2022, dos quais R$ 24 milhões foram destinados a consultorias e viagens. A Alemanha e a Noruega são os principais doadores desse fundo.

Esses gastos foram detalhados em documentos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs.

André Guimarães, diretor-executivo do Ipam, informou que Marina Silva ocupa o cargo de conselheira honorária da ONG. Guimarães prestou depoimento à CPI que investiga o terceiro setor.

A CPI levantou questionamentos sobre a atuação da ministra, alegando que ela pode estar favorecendo ONGs ao facilitar a distribuição de recursos do Fundo Amazônia para essas organizações. Marina também faz parte do Comitê Orientador do Fundo, de acordo com informações da comissão.

Durante o depoimento à CPI, o relator Marcio Bittar (União Brasil-AC) afirmou que a relação entre as ONGs e membros do governo, como Marina Silva, é considerada “promíscua.” O presidente da comissão, Plínio Valério (PSDB-AM), compartilha dessa perspectiva e a reforçou em sessões anteriores.

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