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A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou quatro corpos na noite de quinta-feira, 5, que seriam dos supostos executores de três médicos assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da capital.

Os líderes do Comando Vermelho (CV) ficaram indignados com o erro dos comparsas e temiam uma retaliação das autoridades.

A facção optou por não esconder os corpos para evitar especulações e garantir um desfecho para o caso.

Os três corpos foram encontrados em um carro na Rua Abrahão Jabour, próximo ao Riocentro, e outro em um segundo veículo na Rua da Gardênia, no bairro Gardênia Azul.

A Polícia Civil suspeita que Philip Motta, conhecido como Lesk, ex-membro da milícia Gardênia Azul e atual membro do Comando Vermelho, tenha sido o responsável pelos assassinatos dos médicos.

Fontes afirmam que o corpo de Lesk teria sido encontrado na Gardênia.

Lesk estava foragido da Justiça do Rio desde setembro de 2019, com prisão preventiva decretada por associação ao tráfico.

Ele também era apontado como integrante de um grupo paramilitar atuante na zona oeste.

Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim foram mortos a tiros em um quiosque na orla do Rio de Janeiro.

O médico Daniel Sonnewend Proença estava com o grupo, mas sobreviveu aos ferimentos e está internado na cidade.

A suspeita da polícia é de que Perseu Almeida tenha sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como líder da milícia de Rio das Pedras.

O grupo de Taillon estava em conflito com o Comando Vermelho pelo controle de bairros na zona oeste do Rio, levando os executores a acreditar que ele estava no quiosque da Barra da Tijuca, perto de sua casa, o que resultou no assassinato.

Vingança pela morte do traficante Vin Diesel teria sido a causa da execução equivocada dos médicos

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