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O cancelamento do aguardado show de Wesley Safadão em Zé Doca não apenas frustrou os fãs, mas também desencadeou uma série de prejuízos para o município, evidenciando os desafios econômicos e logísticos associados a eventos culturais de grande porte.

O cancelamento não só impactou diretamente os pequenos empreendedores locais, que investiram consideravelmente em antecipação ao evento, mas também causou transtornos nos setores de hospedagem, com hotéis com reservas esgotadas desde a semana passada.

Não é apenas uma questão de entretenimento; os eventos culturais representam uma injeção significativa na economia local. Com salões, lojas de roupas, motéis, bares e churrascarias esperando um aumento considerável de clientes, o cancelamento do show de Safadão se torna uma perda de oportunidade, um revés financeiro para diversos setores.

O cenário se agrava com a alegação de que parte considerável do cachê do artista, estimado em 350 mil, já teria sido adiantada. A disputa jurídica promete se intensificar, com o município buscando recuperar parte dos custos por meio da Justiça. No entanto, a incerteza paira sobre a possibilidade de reaver o investimento inicial, enquanto a comunidade local lamenta a falta de um desfecho mais célere para um evento que gerou expectativas há mais de um mês.

O episódio revela não apenas a complexidade das relações entre o poder público, artistas e empresários locais, mas também destaca a vulnerabilidade econômica de cidades que dependem fortemente de eventos para impulsionar suas economias.

Em São Luís, grandes eventos como o São João e o carnaval são abrilhantados com atrações que custam caro para os governos estadual e municipal, mas o retorno para a economia, pequenos negócios e outros é da maior importância.

O caso de Zé Doca foi judicializado com um recurso da prefeitura junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

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