-->

O ex-deputado Jean Wyllys e o ator José de Abreu se envolveram em um bate boca recente. O conflito teve início quando Jean Wyllys criticou publicamente o ministro da Secom, Paulo Pimenta, afirmando que havia sido sabotado em sua tentativa de obter um cargo no governo do PT.

José de Abreu decidiu tomar partido em defesa de Paulo Pimenta e expressou sua opinião no Twitter. Ele afirmou que Jean Wyllys “pagou mico” ao criticar Pimenta e acusá-lo de sabotagem.

Abreu também ironizou Wyllys em outra postagem, fazendo comentários relacionados à idade do ex-deputado. Em resposta, Jean Wyllys expressou seu descontentamento com as posições de Abreu. A troca de mensagens no Twitter entre os dois foi marcada por muitas provocações gerando engajamento nas redes. Veja:

Querido Zé de Abreu, carinhosamente chamado por nós de Zédia, eu te admiro e te respeito muito, muito. Mas eu tenho a lhe dizer que “mico” mesmo é quem, como você, fica no auditório batendo palmas para mau-caráter ao sabor de seu comando.

Eu sou livre, meu nêgo! Decente e digno.
Essa história sobre a qual você decidiu opinar se colocando contra mim não lhe diz respeito. Você me insulta sem saber de nada do que aconteceu.

Como o ‘analista de Bagé’ que sua persona pública encarna, você tendo sido vítima do que eu fui diria coisa pior da pessoa que fez o que fez comigo. Mas eu lhe digo que nem mesmo você, artista talentoso e que eu respeito, vai me assediar publicamente e tentar me impor silêncio sobre o mau-caratismo de que fui vítima.

Nem a lawfare de Eduardo Leite e seu governo que vai privatizar prisões com o aval do PT no RGS – num país em que pretos pobres já são encarcerados em massa e mortos como moscas pelas polícias (como na Bahia, onde o PT governa há quase 20 anos) – silenciaram-me; nem o fascismo cívico-militar que derrubou Dilma num golpe, prendeu Lula injustamente, assassinou Marielle e me expulsou para o exílio me silenciou.

Nem a imprensa canalha que repercute agora seu insulto consegue me calar.
Então, querido amigo, não será seu assédio de mico de auditório que vai conseguir me calar. Desista.
Aliás, esse papel não lhe cai, soa canastrão, além de estar baseado num patético pacto de esquerdo-machos assombrados por um homem gay que ousou dizer a verdade sobre a baixeza do ‘fogo amigo’ num governo parasitado pela direita.
Aliás, é melhor que vocês me deixem em paz.

Eu sou melhor para vocês em paz do que desencadeado.
A extrema-direita e a imprensa antipetista já sabem disto há tempos.
Espanta-me que o analista de Bagé ainda não o saiba mesmo tendo acompanhado minha atuação política na história recente do Brasil.

Você é muito mais que um mico de auditório, Zédia.
Eu acreditava nisto.
Um abraço carinhoso para você e sua família, querido.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *