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O presidente da Gasmar, Allan Kardec Duailibe, participou de uma reunião, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, acompanhado do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez.

Duailibe falou sobre os desafios que envolvem investimentos na exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial, destacando que o debate sobre o tema é fundamental para a indústria brasileira. Além de citar dados técnicos importantes, o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que a região é a segunda maior fronteira exploratória do planeta, perdendo apenas para o Alasca

“Esse debate não é necessariamente ambiental porque o Brasil está muito avançado em termos de energia verde e está onde o mundo gostaria de estar em 2050. O debate é geopolítico, de interesse internacional. Esta é a melhor oportunidade que o Maranhão já teve em 500 anos para vencer as desigualdades sociais”, enfatizou.

Ele ressaltou que, ao representar o governador do Estado, Carlos Brandão, não poderia deixar de fazer uma defesa do desenvolvimento que os royalties provenientes da exploração da Margem Equatorial podem trazer ao Maranhão e ao Brasil. E fez vários questionamentos, entre eles se o Brasil quer continuar a ser autossuficiente em petróleo ou vai começar a importar. “Nenhum país do mundo renunciou à condição de explorador de petróleo e nem aqueles que sugerem que nós abandonemos os hidrocarbonetos o fizeram”, considerou.

À reportagem de *O Informante*, o presidente da Gasmar citou ainda o apagão, ocorrido na última terça-feira (15), e citou a dependência do atual sistema energia elétrica do país, lembrando que o Brasil não pode depender da importação de fontes energéticas para atender suas demandas energéticas internas.

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