O apagão que se registrou em vários estados brasileiros na manhã desta terça-feira, 15, teve origem em uma perturbação de grande proporção que afetou boa parte do pais.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, cerca de 20GW de carga foram cortados pelo Erac (Esquema Regional de Alívio de Carga).
A oscilação desarmou todas as usinas do Subsistema Nordeste, afetando também o Maranhao.
Em nota, logo cedo, o Grupo Equatorial Energia informou que “houve registro, a partir das 8h30 desta terça-feira, 15, de interrupção geral no fornecimento de energia em vários estados do país, provocado por uma ocorrência de abrangência nacional. Segundo informações preliminares, houve atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga, que consiste em um mecanismo de proteção da rede para tentar restringir a perda de carga no sistema. Em todos os estados em que há concessão do Grupo (Alagoas, Amapá, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul, a normalização já foi iniciada. O Grupo segue acompanhando junto ao Operador Nacional do Sistema as providências para o restabelecimento integral das cargas e com equipes técnicas de prontidão em todas as suas bases nos estados”.
Reunião na Aneel – Logo depois, o diretor geral da Aneel, Sandoval Feitosa, informou, no início de uma reunião, que havia a ocorrência nesse momento, principalmente no “Norte e Nordeste e que “os órgãos responsáveis estão nesse momento acompanhando e tomando as providencias para o estabelecimento do sistema”. E ainda afirmou que o MME comunicou que criou grupo para analisar e estudar as causas do evento de grande porte do N e NE que também afetou algumas áreas do SE/CO do país”.
No início desta tarde, procurada por O INFORMANTE, a assessoria de comunicação da Equatorial Maranhão enviou uma nota de esclarecimento sobre a “recomposição gradativa do sistema no Maranhão.
Segundo a Equatorial, à medida que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está liberando as cargas, a Distribuidora realiza o retorno do fornecimento da energia. Até o momento foi possível energizar a maior parte dos municípios das regiões Norte, Centro e Noroeste do estado.
“A Equatorial segue gerenciando as tratativas com o ONS, que coordena a recomposição do sistema de forma segura em todo o Brasil”, conclui a nota.