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Representantes das principais centrais sindicais no Maranhão promoveram um debate inédito aos trabalhadores do estado, no auditório da sede na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, em São Luís. Com o tema “A exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial Brasileira e o Desafio de um Desenvolvimento Sustentável”, o diretor-presidente da Gasmar, Allan Kardec Dualibe, foi convidado a trazer detalhes sobre a região considerada o novo pré-sal do Brasil.

A mesa de abertura do trabalho contou com a presença dos representantes da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Joel Conceição Nascimento; do presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no estado, Manoel Lages; da Força Sindical, Ribamar Frazão; de José dos Santos, da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros); de Weber Henrique, da UGT (União Geral dos Trabalhadores); José dos Santos; da representante dos Enfermeiros, Clélia Rezende; do representante do Conselho Estadual do Trabalho, Luiz Henrique e do superintendente regional do Trabalho no Maranhão, Renato Antunes.

O representante da CSB, José dos Santos, destacou a importância de debater a exploração de petróleo e gás no estado, de fortalecer o projeto e de contar com o apoio do Governo do Estado para fortalecer a mão de obra para atuar no setor. Joel da Conceição, da CTB, também enfatizou a participação dos trabalhadores do Maranhão. “É preciso discutir a formação da mão de obra local”, afirmou.

Allan Duailbe abordou diversos aspectos no tema, entre eles os cenários local e internacional, a geopolítica envolvida na exploração, explicou a questão do licenciamento ambiental e citou cifras astronômicas sobre o negócio. Estimativas apontam um potencial de 20 a 30 bilhões de barris somente na Bacia Para-Maranhão, com impactos diretos nos PIBs dos dois estados. E investimentos de 2 bilhões de dólares da Petrobras na Margem Equatorial, região que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, onde o estado é detentor de duas das cinco bacias de petróleo e gás existentes.

“Essa é a maior fronteira exploratória do planeta. E o Maranhão está dentro da Margem Equatorial e de frente”, explicou. Com o debate, os trabalhadores maranhenses deram um passo na direção contrária das polêmicas sobre a não-exploração para entender o desenvolvimento a ser trazido com a atividade e outros aspectos.

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