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O governo busca estabelecer diálogo com a parcela moderada do setor agro, apesar das diferenças ideológicas existentes. Uma das iniciativas nesse sentido é a realização de reuniões temáticas no Conselhão, envolvendo representantes do setor agropecuário. O governo identifica a existência de uma parcela do campo mais aberta ao debate, incluindo entidades como o Instituto Pensar Agro, a Sociedade Rural Brasileira e a Confederação Nacional da Agricultura.

Embora esses setores moderados do agro critiquem unanimemente o MST, estão dispostos a debater uma agenda comum. O governo vê pontos de contato nessas discussões, como financiamento, fertilizantes e titularização de terras.

No entanto, a maior dificuldade reside na representatividade, uma vez que muitos produtores rurais não se sentem representados pelas lideranças com as quais o governo tem mantido conversas. É necessário garantir que todas as perspectivas sejam ouvidas e incluídas nas discussões, a fim de que as decisões tomadas reflitam verdadeiramente os interesses de toda a comunidade agrícola.

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