-->

A Secretaria de Estado da Fazenda realiza, pela primeira vez no país, operação fiscal fazendo uso de imagens de satélite de alta resolução, associado à inteligência artificial, por meio do Sistema de Fiscalização e Monitoramento do Agronegócio (SIFMA).

Para a operação fiscal, pioneira no Brasil, o SIFMA fez uso de um sistema de gerenciamento de banco de dados geográficos, séries temporais de imagens de satélite e inteligência artificial possibilitando rastrear a produção agrícola e identificar a origem dos grãos, resultando em valores omitidos que ultrapassaram R$ 45 milhões, gerando um ICMS devido de aproximadamente de R$ 8 milhões aos cofres públicos.

Segundo o secretário de Fazenda, Marcellus Ribeiro, “a implementação do SIFMA é um importante marco no avanço da gestão fiscal no setor agrícola e reflete o comprometimento do estado com o uso inteligente da tecnologia para promover o desenvolvimento econômico”.

Além de fiscalizar e monitorar o setor agrícola, o SIFMA vai permitir ainda aos produtores a possibilidade de gerenciar as suas propriedades rurais cadastradas na plataforma.

Sobre o SIFMA

O SIFMA é um projeto que faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Maranhão (PROFISCO II), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

É um sistema único e inovador no Brasil e já foi apresentado pelo Auditor Fiscal Gustavo Victório, na Conferência Climática Anual (COP 27), realizada no Egito, e também para representantes da embaixada da Dinamarca, pois, além de ser uma ferramenta de fiscalização também é uma interface com agenda da economia verde e conservação.

Essas tecnologias combinadas permitem a análise e validação dos imóveis rurais cadastrados, o mapeamento e classificação das unidades de produção agrícola, a detecção de momentos-chave como o plantio e a colheita, bem como a estimativa da produtividade das culturas de soja e milho. O SIFMA é uma ferramenta poderosa que proporciona uma visão abrangente e precisa do agronegócio, auxiliando na arrecadação de impostos e na promoção de um desenvolvimento econômico sustentável.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *